A semana em que a Taiga transformou a noite de Recife em dia
Recebemos uma das missões mais difíceis e desafiadoras de nossa história até hoje, produzir um sol artificial que iluminasse uma praia durante a noite.
Esse que é considerado um dos principais cases da trajetória da empresa de infláveis, foi desenvolvido para um ação da Johnson & Johnson que, em campanha da Sundown, prometia estender o dia das pessoas.
“A Sundown tinha a campanha de estender o dia das pessoas e na época vi no Canadá uma bolinha que era muito iluminada, tive a ideia criar um sol para os eventos deles”, recorda o diretor da Taiga.
O desafio era grande e exigia trabalho duro, afinal, colocar um sol artificial no céu de Recife não era tarefa fácil.
DESENVOLVIMENTO
“Desenvolvemos fora do país lâmpadas especiais de 10 mil watts cada. Fizemos uma bola com 10 metros de diâmetro colocamos seis lâmpadas dessas. Como as lâmpadas são superaquecidas, tínhamos medo do que poderia acontecer pois colocaríamos gás hélio gelado dentro para levantar a bola”, recorda.
“Chamamos um engenheiro elétrico que nos deu a estrutura para que pudesse fazer essa peça. A estrutura toda chegou a 250 kg e mais o peso da bola chegava ao total de 350 kg. Calculamos e vimos que precisaríamos de 200 metros cúbicos de gás hélio. Um trabalho feito todo na mão. Fizemos com que a bola não subisse e acendesse de uma única vez, parecendo mesmo com o nascer do sol”, completa.
O sol iluminou a a praia de Jaboatão de Guararapes, ao lado da praia de Boa Viagem, em Recife, local escolhido pela Sundown para o evento que chamou a atenção de toda a capital pernambucana, e credenciou a TAIGA para um desafio semelhante anos mais tarde, reproduzir o sol na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro em 2016.
